quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

“Você é o único que já tocou meu coração, ele será sempre teu...”



“Nunca imaginei que eu pudesse me sentir assim... Como se eu nunca tivesse visto o céu antes. Quero desaparecer num beijo seu. A cada dia eu te amo, mais e mais. Ouça meu coração, pode ouvi-lo cantar? Me dizendo para te dar tudo. As estações podem mudar de inverno a primavera. Mas eu te amarei, até o fim dos tempos. Haja o que houver. Haja o que houver, eu amarei você até o dia da minha morte. De repente o mundo parece ser tão perfeito. De repente se move com tanta graça. De repente minha vida não parece perdida. E tudo gira em torno de você. Não há montanha tão alta, nem rio tão extenso. Cante esta canção e eu estarei ao seu lado, tempestades podem se formar e estrelas podem colidir. Mas eu te amo, até o fim dos tempos.”

(Autor Desconhecido)




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sábado, 27 de dezembro de 2008

Harry e Ginny - “Te amarei com a força de cada batida do meu coração!”



“Com esse teu ar
de arcanjo negro

pálido e magro
triste e alheado

ficas por vezes quase etéreo
calado
enquanto eu te olho docemente

Num espanto condenado
quase místico
debruço-me secretamente à tua beira

e numa espécie de prece
porque existes

alheado - magro
belo e triste

estou de joelhos
meu amor
e beijo-te”

(Autor desconhecido)

segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

"O que eu ouço quando você não diz uma palavra..."


SOMETIMES WHEN WE TOUCH - DAN HILL



When You Say Nothing At All - Ronan Keating
(Quando você não diz nada)


It's amazing how you can speak right to my heart
(É incrível como você pode acalmar meu coração)

Without saying a word, you can light up the dark
(Sem dizer uma palavra, você pode clarear a escuridão)

Try as I may I can never explain
(Tente como eu, eu nunca posso explicar)

What I hear when you don't say a thing
(O que eu ouço quando você não diz uma palavra)

The smile on your face lets me know that you need me
(O sorriso em seu rosto deixa me saber que você precisa de mim)

There's a truth in your eyes saying you'll never leave me
(Existe uma verdade em seus olhos dizendo que você nunca me deixará)

The touch of your hand says you'll catch me wherever I fall
(O toque de suas mãos diz que você me levantará onde quer que eu caia)

You say it best (say it best) ... when you say nothing at all
(Você diz o melhor (diz o melhor)... quando não diz nada)

All day long I can hear people talking out loud
(Durante todo dia eu posso ouvir pessoas falando excessivamente alto)

But when you hold me near, you drown out the crowd (the crowd)
(Mas quando você me segura perto, você destrói a multidão)

Try as they may they could never define
(Tente como eles, eles nunca poderem definir)

What's been said between your heart and mine
(O que foi dito entre o teu coração e o meu)

You say it best when you say nothing at all
(Você diz o melhor quando não diz nada)

You say it best when you say nothing at all
(Você diz o melhor quando não diz nada)

The smile on your face
(O sorriso em seu rosto)

The truth in your eyes
(A verdade em seus olhos)

The touch of your hand
(O toque de suas mãos)

Let's me know that you need me..
(Deixa-me saber que você precisa de mim)







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quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

"As mais belas frases de amor são ditas no silêncio de um olhar"




“Se você não consegue entender o meu silêncio de nada irá adiantar as palavras, pois é no silêncio das minhas palavras que estão todos os meus maiores sentimentos.”

(Oscar Wilde)









"Falar de amor é fácil
E ao mesmo tempo é tão complicado...
Quando ele é falso, nenhuma palavra convence
Quando ele é verdadeiro, basta um olhar
Eu nunca disse que te amo
Mas meus olhos sempre me traem..."

(Zezé di Camargo)





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domingo, 14 de dezembro de 2008

E eu estou tão cansada...



“E eu estou presa com meus pensamentos em você.
E eu estou tão cheia de músicas de amor...
Tão cansada de lágrimas...
Tão acabada, com o desejo de que você estivesse aqui.”






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quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

"Porque sob sua cama o mundo é tão pequeno que parece que nada mais pode acontecer"



Sara: Sabe? Eu sei porque te amo. Eu te amo porque você é "casa", não importa o que acontece lá fora, porque nós estamos juntos, somos "casa", e tudo está em paz. Vem aqui, e durma em meus braços, e eu fico a noite toda te olhando, porque é o melhor que posso fazer. Você é a minha casa e eu, eu sou o seu lar. Eu te amo.

Lucas: Sabe? Eu também sei porque te amo. Porque (você) torna as coisas mais fáceis. Porque se eu tivesse que escolher um lugar para viver, seria o seu quarto. Porque sob sua cama o mundo é tão pequeno, que parece que nada mais pode acontecer. E (para mim) não faz falta que aconteça nada mais, se estou contigo. Eu te amo.

Sara: O que vai me escrever, a Bíblia em versos?

Lucas: A Bíblia em versos, a enciclopédia Larousse...



quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

“Quem pode se conter tendo um coração que ama, e nesse coração coragem para tornar esse amor possível?” (Macbeth - William Shakespeare)

“Se te comparo a um dia de verão
És por certo mais belo e mais ameno
O vento espalha as folhas pelo chão
E o tempo do verão é bem pequeno.

Às vezes brilha o Sol em demasia
Outras vezes desmaia com frieza;
O que é belo declina num só dia,
Na terna mutação da natureza.

Mas em ti o verão será eterno,
E a beleza que tens não perderás;
Nem chegarás da morte ao triste inverno;

Nestas linhas com o tempo crescerás.
E enquanto nesta terra houver um ser,
Meus versos vivos te farão viver.”

(William Shakespeare)




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sábado, 6 de dezembro de 2008

A pedra mais alta - O Teatro Mágico




A pedra mais alta - O Teatro Mágico


A pedra mais alta - O Teatro Mágico

Me resolvi por subir na pedra mais alta
Pra te enxergar sorrindo da pedra mais alta
Contemplar teu ar, teu movimento, teu canto
Olhos feito pérola, cabelo feito manto

Sereia bonita sentada na pedra mais alta
Tô pensando em me jogar de cima da pedra mais alta
Vou mergulhar, talvez bater cabeça no fundo
Vou dar braçadas, remar todos mares do mundo

O medo fica maior de cima da pedra mais alta
Sou tão pequenininho de cima da pedra mais alta
Me pareço conchinha ou será que conchinha acha que sou eu?
Tudo fica confuso de cima da pedra mais alta

Quero deitar na tua escama
Teu colo confessionário
De cima da pedra não se fala em horário
Bem sei da tua dificuldade na terra
Farei o possível pra morar contigo na pedra

Sereia bonita descansa teus braços em mim
Não quero tua poesia, teu tesouro escondido
Deixa a onda levar todo esboço de idéia de fim
Defina comigo o traçado do nosso sentido

Quero teu sonho visível da pedra mais alta
Quero gotas pequenas molhando a pedra mais alta
Quero a música rara, o som doce choroso da flauta
Quero você inteira e minha metade de volta

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Quer ir? Vai...



VAI

Quer ir? Vai. Eu não vou segurar. Uma coisa que não dá certo é segurar uma pessoa contra a vontade, apelar pro lado emocional. De um jeito ou de outro isso vira contra a gente mais tarde: não fui porque você não deixou, ou: não fui porque você chorou. Sabe, existem umas harmonias em que é bom a gente não mexer. Estraga a música. Tem a hora dos violinos e tem a hora dos tambores.

Eu compreendo, compreendo perfeitamente. Olha, e até admito: você muda pra melhor. Fora de brincadeira, acho mesmo. Eu sei das minhas limitações, pensei muito nisso quando tava tentando te entender. É, é um defeito meu, considerar as pessoas em primeiro lugar. Concordo. Mas não tem mais jeito, eu sou assim. Paciência.

Sabe por que eu digo que você muda pra melhor? Ele faz tanta coisa melhor do que eu! Verdade. Tanta coisa que eu não aprendi por falta de tempo, de oportunidade – ora, pra que ficar me justificando? Não aprendi por falta de jeito, de talento, essa é que é a verdade. Eu sei ver as qualidades de uma pessoa, mesmo quando é um homem que vai roubar minha namorada. Roubar não: ganhar.

Compara. Ele dança muito bem, até chama a atenção. Campeão de natação, anda de bicicleta como um acrobata de circo, é bom de moto, sabe atirar, é fera no volante, caça e acha, monta a cavalo, mete o braço, pesca, veleja, mergulha... Não tem companhia melhor.

Eu danço mal, você sabe. Não consegui ultrapassar aquela fronteira larga entre a timidez e a ousadia, entre a discrição e o exibicionismo, que separa o mau e o bom bailarinos. Nunca fui muito além daquela fase em que uma amiga compadecida precisava sussurrar no meu ouvido: dois pra lá, dois pra cá.

Atravessar uma piscina eu atravesso, uma vez, duas talvez, mas três? Menino de cidade, e modesto, não tive córrego nem piscina. É com olhos invejosos que eu o vejo na água, afiado como se tivesse escamas.

Moto? Meu Deus, quem sou eu. Pra ser bom nisso é preciso ter aquele ar de quem vai passar roncando na frente ou por cima de todo mundo – e esse ar ele tem.

Montar? É preciso ter essa certeza, que ele tem, de que cavalo foi feito pra ser domado, arreado, freado, ferrado e montado. Eu não tenho. Não tá em mim. Eu ia montar como se pedisse desculpas ao cavalo pelo incômodo, e isso não dá, não pode dar um bom cavaleiro.

O jeito como ele dirige um carro é humilhante. Já viajei com ele, encolhido e maravilhado. Você conhece o jeitão, essa coisa da velocidade. Não vou ter nunca aquela noção de tempo, a decisão, o domínio que ele tem. Cada um na sua. Eu troquei a volúpia de chegar rapidinho pelo prazer de estar a caminho. No amor também.

Caçar... Dar um tiro num bicho... Ele tem isso, a certeza de que o homem é o senhor do universo, tudo tá aí pra ele. Quem me dera. Quando penso naquela pelota quente de aço entrando no corpo do bicho, rasgando carne, quebrando ossos... Não, não tenho coragem.

Aí é que eu tô perdido mesmo, no capítulo da coragem. Ele faz e acontece, já vi. Mas eu? Quantas vezes já levei desaforo pra casa. Levei e levo. Se um cachorro late pra mim na rua, vou lá e mordo ele? Eu não. Mudo de calçada.

Outra coisa: ele é mais engraçado do que eu. Fala mais alto, ri mais à vontade, às vezes chama até um pouco a atenção, mas... é da idade. Lembra aquela vez que ele levou um urubu e soltou na igreja no casamento do Carlinhos? E aquela vez que ele sujou de cocô de cachorro as maçanetas dos carros estacionados na porta da boate? Lembra que sucesso? Os jornais falaram por dias naquilo. Não consigo ser engraçado assim. Não tá em mim. Por isso que eu não tenho mágoa. Ele é muito mais divertido. E mais bonito também.

Vai.

Olha, não quero dizer que o que eu vou falar agora tenha importância pra você, que possa ter influído na sua decisão, mas ele tem mais dinheiro também, você sabe. Ele tem até, sabe?, aquele ar corajoso dos ricos, aquela confiança de entrar nos lugares. Eu não. Muito cristal me intimida. Os meus lugares são uns escondidos onde o garçom é amigo, o dono me confessa segredos, o cozinheiro acena lá do quadradinho e me reserva o melhor naco. É mais caloroso, mas não compensa o brilho, de jeito nenhum.

Ele é moderno, decidido. Num restaurante não te oferece primeiro a cadeira, não observa se você tá servida, não oferece mais vinho. Combina, não é?, com um tipo de feminismo. A mulher que se sente, peça o que quiser, sirva-se, chame o garçom quando precisar. Também não procura saber se você tá satisfeita. Eu sei que é assim que se usa agora. Até no amor. Já eu sou meio antigo, ultrapassado, gosto de umas cortesias.

Também não vou dizer que ele é melhor do que eu em tudo. Isso não. Eu sei por exemplo uns poemas de cor. Li alguns livros, sei fazer papagaio de papel, posso cozinhar uns dois ou três pratos com categoria, tenho certa paciência pra ouvir, sei uma ótima massagem pra dor nas costas, mastigo de boca fechada, levo jeito com crianças, conheço umas orquídeas, tenho facilidade pra descobrir onde colocar umas carícias, minhas camisas são lindas, sei umas coisas de cinema, não bato em mulher.
E não sou rancoroso. Leva a chave para o caso de querer voltar.


(Vai - Ivan Ângelo)

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Se eu pudesse...



“Se eu pudesse beijava-te os pés,
Como tu o fizeste um dia...
Se eu pudesse ficava horas a ver-te estudar,
Pelo puro prazer de estar perto de ti...
Se eu pudesse cozinhava todas as tuas refeições,
Para que nelas sentisses o amor que te tenho...
Se eu pudesse enchia os teus carros de rosas,
Só para te dizer Amo-te...
Se eu pudesse dava-te todas as tuas fantasias,
Para que assim sentisses o quanto te amo...
Se eu pudesse recebia-te de novo com a mesma emoção,
Com que te recebi no dia em que subiste
As escadas da minha casa pela primeira vez e me abraçaste...
Se eu pudesse apagava todas as memórias menos boas
Que tens minhas... e no seu lugar colocava
Tão somente o imenso amor que te tenho...
Se eu pudesse... aí se eu pudesse...
Mas o tempo não volta e tu foste-te...”

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

O que eu não disse...



“A verdade de outra pessoa não está no que ela te revela, mas naquilo que não pode revelar-te. Portanto, se quiseres compreendê-la, não escutes o que ela diz, mas antes, o que não diz.”

(Khalil Gibran)









“Se tivesse acreditado na minha brincadeira de dizer verdades teria ouvido verdades que teimo em dizer brincando.”

(Chales Chaplin)