quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Esperar dói...


Lembranças de amor








Lembranças de amor (Nosso caso) - Victor e Léo

Veja só
Sei que palavras não consertam nada
Mas eu acho que é melhor
A gente conversar

Afinal...
O nosso caso não difere de outros casos
Que acabaram mal
E só pra te lembrar

Eu já sofri demais
Mas longe de você
Sofrerei bem mais

Refrão:
Preciso te dizer o que acontece com meu sentimento
Chego em casa, não te vejo
O meu desejo é te ligar correndo
E pouco a pouco, a solidão e o silêncio me abraçam
Minha alegria passou
Só as lembranças de amor, não passam



 

 
 
 

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013


25/02/2013 (o qual irônico não é essa data...)

Às vezes, me assusta que a necessidade de escrever seja maior até que a própria necessidade de ar, de respir-ar. E eu tenho medo, tenho tanto medo, tantos medos. Medo das verdades, medo dos segredos que insistem em aparecer, quando td que eu tenho feito na minha vida é nada mais do que esconder, de que tentar a todo custo, a qualquer preço, ocultar. Me ocultar. Ocultar-me. E eu sinto, e eu receio que td que eu tenho feito na minha vida é nada mais do que isso, do que tentar esconder as verdades que as palavras escritas insistem em revelar, em me revelar. Medo. Eu tenho tanto. Medo de tudo, medo de todos. Medo do nada e do ninguém. Medo de mim, medo da falta que eu sinto de mim mesma. Medo do que eu nem sei direito explicar, nem consigo tampouco entender. Às vezes, td é só uma grande confusão. Uma confusão do que eu sou, do que eu tenho. Do que eu não sou e não tenho. Do que tinha ser, do que eu queria que ser, do que eu temia ser ... DO QUE EU NÃO SOU. Do que jamais serei. Do que eu não consegui e nunca conseguirei ser-ter. Medo de não sentir nada, mesmo tendo td. Medo de não ter nada, absolutamente nada, e sentir td. Esse é meu pior pesadelo, minha maior angústia. Às vezes, dói. Dói tanto que o ar chega a faltar. Dói respirar, dói acordar, dói sentir, dói sentir tudo e não ter nada. Dói ter nada e querer td. Dói, só dói.E dá uma medo da nado. Medo de viver, medo do futuro/destino/sina/ amanhã, ou seja lá qual for o nome estúpido que queiram dar pra isso. Medo da vida. Medo da solidão. Medo de não viver, medo de sobre-viver. Medo do medo, medo do td no meio do nada e do nada no meio do td. Às vezes, eu só queria dormir. Eu só queria fugir, fugir dos outros, mais acima de td, fugir de mim. Fugir do que eu sinto. Fugir principalmente do que eu não sinto. Fugir tal qual criança assustada, que só que colo de mãe. Só que proteção. Só quer que ouvir que td ficará bem, mesmo que não haja provas nem garantias. Mesmo que o amanhã seja incerto e o futuro duvidoso. Eu só queria colo. Colo de mãe, colo de alguém. De alguém que não se importasse com a confusão em que eu estou. Da confusão que eu sou. E relendo td isso, eu percebo que eu não disse nada, mas consegui expressar absolutamente td. Pena que ninguém irá ler, pena que ninguém irá entender. Pena que vc não vai ler. E é disso que eu tenho medo. Da ilusão. Ps: A data foi colocada ao final do escrito. Por mais improvável e impossível que isso pareça, eu realmente não me lembrava de que dia era hoje, mas meu sub (não tão sub nesse momento) consciente nunca vai esquecer.