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13 de outubro: Dia do Terapeuta Ocupacional
TERAPEUTA OCUPACIONAL
Profissional da área de saúde, o terapeuta ocupacional tem como principal função trabalhar na promoção da qualidade de vida dos pacientes e na prevenção da incapacidade dessas pessoas. É este profissional que durante as atividades de prevenção e reabilitação, busca retomar a autonomia e a independência das pessoas que, por algum motivo, possuem alguma disfunção ou seqüela.
O terapeuta ocupacional utiliza vários recursos para restaurar a capacidade dos pacientes e fazê-los voltar a realizar as suas atividades cotidianas sem a ajuda de ninguém. Por exemplo: uma pessoa que sofre um derrame pode ficar com alguma seqüela e ter um lado do corpo paralisado. Isso provoca uma falta de autonomia nas atividades que eram da sua rotina, como, por exemplo, dificuldade para comer sozinho ou escovar os dentes.
"O terapeuta ocupacional vai trabalhar na reorganização da vida deste paciente que tinha uma vida normal e agora enfrenta uma dificuldade. É uma atividade diferente da ação do fisioterapeuta, que vai atuar mais na recuperação da parte física e motora do paciente. O terapeuta atua na questão emocional, de forma a ajudar essa pessoa a voltar à sua rotina", explicou a professora Liana Maura Nakeb Tannuf, diretora da Faculdade de Terapia Ocupacional da Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas).
Segundo a professora Pola Maria Poli de Araújo, coordenadora do curso de terapia ocupacional da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), cabe ao terapeuta ocupacional atuar nas atividades que faziam parte da rotina do paciente. "Vamos ensiná-lo, por exemplo, a voltar a calçar o sapato sozinho; a segurar o garfo e colocá-lo na boca sem derrubar a comida; vamos ensiná-lo a se vestir sem precisar da ajuda de outra pessoa", explicou.
Outro exemplo é no caso de um paciente com paralisia cerebral. O terapeuta ocupacional vai auxiliá-lo nas atividades de rotina e vai "entortar" o cabo do garfo ou da colher, por exemplo. Também vai colocar proteções na borda do prato para evitar que o alimento caia para fora. "Nós enxergamos o paciente como um todo para promover a ele o máximo de independência possível", disse a professora Pola.
De acordo com a professora Rita de Cássia Araújo, coordenadora do curso de terapia ocupacional da Universidade Estadual Paulista (Unesp), a carreira do terapeuta ocupacional tem uma marca social muito forte. "Quando atendemos um paciente, não pensamos apenas nos aspectos físicos e motores. Olhamos esse indivíduo como um todo e observamos quais são as atividades de rotina que estão prejudicadas. Temos que ter um olhar mais sensível", disse.

Quando eu for grande, quando eu crescer, vou ser um Terapeuta Ocupacional!
Um dia as crianças vão brincar de ser T.O.
E
Quando eu for um Terapeuta Ocupacional:
vou me engajar na luta antimanicomial
vou apoiar pelo fazer e pelo diálogo a construção coletiva
vou lutar pela inclusão e abolir ao máximo, mesmo que movido pela ilusão,
o sentimento de estrangeiro no próprio território
Quando eu for um Terapeuta Ocupacional:
vou dançar para refletir e transformar
vou brincar para refazer o andar, o pegar e o olhar
vou cantar e encantar
vou contar histórias e sonhos despertar
Quando eu for um Terapeuta Ocupacional:
vou trocar o hospitalismo pela hospitalidade
vou sofrer o necessário para compreender
vou me divertir o necessário para motivar
vou adotar a auto-estima como filha da minha ousadia
Quando eu for um Terapeuta Ocupacional:
vou dar sentido à palavra com simples tubos de cola, pois a vida perde o sentido
quando as palavras são "palavras, palavras, nada mais do que palavras"
Enfim, quando eu for um Terapeuta Ocupacional:
vou lutar para que as crianças continuem a brincar de ser professor, dentista e médico,
de ser bombeiro, engenheiro e enfermeiro,
de ser fisioterapeuta, fonoaudiólogo e ator, de ser mágico,
CUIDADO E AMOR
(Mario Battisti)
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