terça-feira, 7 de outubro de 2008

O prólogo e o resto...



Sobre mim (um breve prólogo):


“Já não há caminhos fáceis à nossa frente; temos de contornar os obstáculos, pular por cima deles – e isso porque temos de viver, seja qual for a extensão do desastre havido”.(LAWRENCE)




Eu sinceramente penso que algumas linhas são insuficientes para definir a complexidade do meu ser. E não, não pensem erroneamente que estou sendo arrogante, nem tampouco convencida. Acreditem, a complexidade de meu ser nunca foi para mim motivo para orgulho, visto que não posso enquadrá-la na categoria “minhas qualidades”, nem sequer na subcategoria “pontos positivos”. Sendo assim, não vou encher esse espaço de inverdades ou de vazios (palavras falsas soariam como grandes lacunas, na minha percepção). Não que seja de meu feitio usar mentiras para me descrever, porém, sei que, na tentativa de descrever o que nem eu mesmo sei, correria um grande risco de falar sobre quem eu queria ser, e não sobre quem eu sou de verdade. (Isso me lembra, invariavelmente: “Cuida de mim, enquanto eu finjo que sou quem eu queria ser” – O Teatro Mágico).

Também não tomarei o tempo dos que lerão esse breve esboço, com baboseiras e frases feitas. Com lugares-comuns e palavras soltas. Então apenas para não deixar o vazio...

Uma frase...


Na verdade o que eu quero é impossível, o que eu quero é perfeito demais.
Não existe um amor tão sublime por entre os mortais".

(Flor e Colibri - Daniel)


Uma música...


Pra falar verdade, às vezes minto

Tentando ser metade do inteiro que eu sinto

Pra dizer às vezes que às vezes não digo

Sou capaz de fazer da minha briga meu abrigo

"Tanto faz" não satisfaz o que preciso Além do mais quem busca nunca é
indeciso

Eu busquei quem sou

Você pra mim mostrou

Que eu não sou sozinha nesse mundo.

Cuida de mim enquanto não me esqueço de você

Cuida de mim enquanto finjo que sou quem eu queria ser.

Cuida de mim enquanto não me esqueço de você

Cuida de mim enquanto finjo... Enquanto fujo...

Basta as penas que eu mesmo sinto de mim

Junto todas, crio asas, viro querubim

Sou da cor do tom, sabor e som que quiser ouvir

Sou calor, clarão e escuridão que te faz dormir

Quero mais, quero a paz que me prometeu

Volto atrás se voltar atrás assim como eu.

Busquei quem sou

Você pra mim mostrou

Que eu não estou sozinha nesse mundo.

Cuida de mim enquanto não me esqueço de você

Cuida de mim enquanto finjo que sou quem eu queria ser.

Cuida de mim enquanto não me esqueço de você

Cuida de mim enquanto finjo... Enquanto fujo...

(O Teatro Mágico - Cuida de mim)



E, lembrando da genial peça de teatro, escrita pelo inglês William Shakespeare no início do século XVII, “Hamlet, o príncipe da Dinamarca”, onde Hamlet encerra a peça, dizendo ao morrer, eu também digo: “The rest is silence...



N/A: “O resto é silêncio...”

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