domingo, 16 de novembro de 2008

Eu, modo de usar...



Eu, Modo de usar:

“Pode invadir ou chegar com delicadeza,
mas não tão devagar que me faça dormir.

Não grite comigo, tenho o péssimo hábito de revidar.
Acordo pela manhã com ótimo humor mas ...
permita que eu escove os dentes primeiro.
Toque muito em mim, principalmente nos cabelos
e nuca, adoro receber carinho.

Tenho vida própria, odeio me sentir presa, mas me faça sentir saudades.

Conte algumas coisas que me façam rir, mas não conte coisas se gabando de si próprio, isso não é o tipo de coisa que me atraia.

Não seja preconceituoso, não perca tempo cultivando
este tipo de herança de seus pais.

Viaje, sofra e se envolva com outras pessoas antes de me conhecer, para que quando eu aparecer na tua vida, você me reconheça como um porto.

Eu saio em conta, você não gastará muito comigo

Acredite nas verdades que digo e também nas mentiras,
elas serão raras e sempre por uma boa causa.


Respeite meu choro, me deixe sozinha, só volte quando eu chamar, mas não me obedeça sempre porque eu também gosto de ser contrariada.
(Então fique comigo quando eu chorar, combinado?)

Seja mais forte que eu e menos egoísta!

Não se vista tão bem... gosto de camisa para fora da calça.

Gosto de braços, gosto de pernas e muito de pescoço.
Reverenciarei tudo em você que estiver a meu gosto:
boca, cabelos, olhos, os pêlos do peito e um joelho esfolado, sim, você tem que se esfolar às vezes, mesmo na sua idade.

Leia, escolha seus próprios livros, e releia-os.

Odeie a vida doméstica e goste dos agitos noturnos.
Seja um pouco caseiro, um pouco da rua e um pouco da vida.


Não seja escravo da televisão.
Nem escravo meu, nem filho meu, nem meu pai.
Escolha um papel para você que ainda não
tenha sido preenchido na minha vida e o invente muitas vezes.

Me enlouqueça pelo menos uma vez por mês mas, me faça uma louca boa, uma louca que ache graça em tudo que rime com louca:
loba, boba, rouca, boca ...

Goste de música e de sexo. Goste de um esporte não muito banal.

Não invente de querer muitos filhos, me carregar pra a missa, apresentar sua família... isso a gente vê depois ... se calhar ...

Deixa eu dirigir o seu carro, que você adora.

Quero ver você nervoso, inquieto, não olhe para outras mulheres, tenha amigos e digam muitas bobagens juntos.

Quero ser sua amiga, me conte seus segredos ... me faça massagem nas costas.

Não fume, beba, chore, eleja algumas contravenções.

Me rapte! Me seqüestre! Pra longe do mundo e pra perto de você!

E se nada disso funcionar ... experimente me amar!!!”

(Autor desconhecido)

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