sexta-feira, 31 de outubro de 2008

"Nem sempre preciso de te ver, porque o amor que cega e ensurdece também mostra coisas que mais ninguém vê..."

“São sempre tão compridos quando não te vejo, meu amor, e tão curtos quando chegas, apesar de conseguires fazer parar sempre os ponteiros do relógio ou até de os pores a andar ao contrário - parece-me que isso aconteceu outro dia, quando me encostaste à parede da entrada, mas não tenho bem a certeza, porque o amor cega e ensurdece e uma pessoa só ouve duas coisas, a batida do seu coração e a batida do coração do outro, que como bate a par com o nosso, acaba por ser só uma – por isso afinal talvez nem se tenham movido, porque sempre que tu chegas paras o tempo, os ponteiros têm medo de continuar a andar, por isso imobilizam-se, suspensos pelo fio da eternidade, à espera que tu saias e os deixes continuar a dar sempre a mesma volta, fechados dentro do relógio e deve ser por isso que se queixam, tic-tac, tic-tac, quem sabe, à espera que um dia alguém lhes abra o vidro e lhes resgate a liberdade, com a mesma doçura com que abres as portas do meu coração, quando entras, no fim dos dias compridos que morrem à tua chegada(...)




Às vezes interrogo-me onde vou buscar tanta serenidade na espera, como é que ainda acredito que posso cruzar a realidade com a perfeição, de onde vem toda esta luz que me transforma num farol e faz com que chegues sempre são e salvo, sem nunca, por uma vez que seja, te enganares no caminho. É que o amor, que às vezes também se engana, há outras em que acerta sem precisar do relógio, e quem sabe se nós não acertamos no tempo, no espaço e no modo, como fazem os nossos corações quando me encostas à parede e eu vejo tempo parar, suspenso numa eternidade só nossa que me faz pensar que afinal valeu a pena esperar tanto tempo por ti. Por isso a espera é quase nada e quase tudo, é a tua imagem no ar, a tua luz no escuro, um fio firme e esticado que me vai guiando pela vida. A espera é só o tempo de deixar crescer aquilo que há de ser. E é sempre pouco, quando se tem tanto para dar e receber.”

(O fim dos dias – Margarida Rebelo Pinto)

"Tudo aquilo que é realmente nosso, nunca se vai para sempre.”






"Amo a liberdade, por isso deixo livres as coisas que amo... Se voltarem é porque as conquistei. Se não voltarem é porque nunca as possuí”.
















"Quando eu precisar
Sorrateiramente sair
De sua vida
Despeça-se sem rancor.
Levarei apenas a esperança
De um dia voltar e
Recomeçar."

quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Harry e Ginny - "... e ensinei-te a não esquecer que o meu amor existe"




"Pois é, pois é, há quem ande escondido a vida inteira, mas adoro o teu andar inseguro e o sorriso no teu olhar, porque tu despertaste em mim um ser mais leve e mesmo que tenhas as duas almas em guerra e não saibas quem vai ganhar, eu sou a tua estrela do mar e eu sou essa pequena que te faz acreditar que o sol é um presente que a aurora traz principalmente para ti.
Na terra dos sonhos podes ser quem tu és, agarras-te à hora em que o tempo não passou e juntos inscrevemos no espaço um novo alfabeto. Já passaram mil anos sobre o nosso encontro, mas o tempo não sabe nada, o tempo não tem razão, porque não há passos divergentes para quem se quer encontrar e enquanto houver estrada para andar, a gente vai continuar. E mesmo que me tenhas ensinado a partir nalguma noite triste, eu ensinei-te a chegar e pus-te a salvo para além da loucura e ensinei-te a não esquecer que o meu amor existe.”

(Na terra dos sonhos – Margarida Rebelo Pinto)

terça-feira, 28 de outubro de 2008

"Mas é ainda demasiado cedo, é ainda tempo de guardar no silêncio dos dias a vontade de te querer..."

"E perguntas à tua imagem onde vês um homem mais baixo, menos belo e menos inteligente do que na realidade és se essa mulher já passou pela tua distração ou se a divina providência ainda te pode trazer, vestida de Primavera com os cabelos compridos e um sorriso tão sem idade como o teu. Imaginas a sua chegada como se descesse de um balanço suspenso das nuvens, as pernas compridas e os braços estendidos, o cheiro adocicado da pele clara, a boca a pedir atenção e o olhar a perguntar-te se a vais escolher, quando foi ela que já te escolheu e só te está a dar a ilusão que és tu que mandas na tua vida.

Ao espelho, onde vês o reflexo entre o homem que és e aquele que gostarias de ser, respiras fundo e desejas que essa mulher chegue um dia, mas não demasiado cedo para te assustar nem demasiado tarde porque entretanto pode aparecer outra e tu vais deixar-te ir, convencido que é essa e não eu a mulher da tua vida.

O que tu não sabes, meu querubim cansado, é que do outro lado do espelho eu te vigio, como se fosse o teu avesso e te protejo, como se fosse o teu presente, e te desejo, como se pudesse ser o teu futuro.


Mas é ainda demasiado cedo, é ainda tempo de guardar no silêncio dos dias a vontade de te querer. É ainda de manhã e tu estás atrasado para o trabalho e eu estou adiantada na tua vida, por isso respiro fundo do outro lado da tua imagem e espero, sentada no balanço, lá mesmo em cima, para que não me vejas, que um dia dês o salto para o outro lado da tua vida e sejas quem sempre sonhaste para que te vejas ao espelho como eu já te vejo, como tu és.”

(Ao espelho – Margarida Rebelo Pinto)

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Ensina-me a passar...



“Antes o vôo da ave, que passa e não deixa rastro,
que a passagem do animal, que fica lembrada no chão.

A ave passa e esquece, e assim deve ser.
O animal, onde já não está e por isso de nada serve,
mostra que já esteve, o que não serve para nada.

A recordação é uma traição à Natureza, porque a Natureza de ontem não é Natureza.
O que foi não é nada, e lembrar é não ver.

Passa, ave, passa, e ensina-me a passar!”

(Fernando Pessoa)

Não ficaria até tarde se não fosse importante – Pull Down




Não ficaria até tarde se não fosse importante – Pull Down

“Preciso ter mais você
sentir mais do que apenas estar
tente ser algo mais
e não apenas mais uma

Algum esforço pra me fazer sorrir
nenhuma palavra pra fazer chorar
coloque a cabeça em meu peito
e diga o que está sentindo
vou tentar te ajudar
fazer carinho

Esqueça se te fiz sofrer
se aconteceu é porque não devia te ter
tenho muito pra te dizer
meu mundo pra te dar
se estou com você
é com você que quero estar
não teria porque te enganar
me ofende quando duvida que posso te amar

Se ouvir as batidas do meu coração
saiba que é por você
e se um dia ele parar de bater
lembre-se que ele bateu só por você
só por você”.

sábado, 25 de outubro de 2008

"O mais altruísta dos amigos que o homem pode ter neste mundo egoísta, aquele que nunca o abandona e nunca mostra ingratidão ou deslealdade, é o cão"





TRIBUTO A UM CÃO


Este tributo foi apresentado a um juri pelo ex-senador George G.Vest(então advogado), que representou o proprietário de um cão morto a tiros, propositadamente, pelo vizinho. O fato ocorreu há um século na cidade de Warrenburg, Missuri, USA. O senador ganhou a causa e hoje existe uma estátua do cão nacidade e seu discurso está inscrito na entrada do tribunal de justiça, ainda existente na cidade.


"O mais altruísta dos amigos que o homem pode ter neste mundo egoísta, aquele que nunca o abandona e nunca mostra ingratidão ou deslealdade, é o cão. Senhores jurados, o cão permanece com seu dono na prosperidade e na pobreza, na saúde e na doença. Ele dormirá no chão frio, onde os ventos invernais sopram e a nevese lança impetuosamente se lá seu dono estiver.

Quando somente ele estiver ao lado de seu dono, ele beijará a mão que não tem alimento a oferecer, ele lamberá as feridas e as dores que resultam dos encontros com a violência do mundo. Ele guarda o sono de seu pobre dono como se fosse um príncipe. Quando todos os amigos o abandonarem, o cão permanecerá.

Quando a riqueza desaparece e a reputação se despedaça, ele é constante em seu amor como constante é o sol em sua viagem através do firmamento. Se a fortuna arrasta o dono para o exílio, o desamparo e o desabrigo, o cão fiel perde o privilégio maior de acompanhá-lo, para protegê-lo contra o perigo e para lutar contra seus inimigos. E quando a última cena se apresenta, a morte o leva em seus braços e seu corpo é deixado na lage fria, não importa que todos os amigos sigam o seu caminho: Lá, ao lado de sua sepultura, se encontrará seu nobre cão, a cabeça entre as patas, os olhos tristes mas em atenta observação, fé e confiança, mesmo à morte."


sexta-feira, 24 de outubro de 2008

"E assim a minha alma esperava a tua..."

“Sempre existe no mundo uma pessoa que espera a outra. E quando essas pessoas se cruzam, e seus olhos se encontram, todo o passado e todo o futuro perde qualquer importância, e só existe aquele momento, e aquela certeza incrível de que todas as coisas debaixo do sol foram escritas pela mesma Mão. A Mão que desperta o amor, e que fez uma alma gêmea para cada pessoa que trabalha, descansa e busca tesouros debaixo do sol. Porque sem isso não haveria qualquer sentido para os sonhos da raça humana.”

(O Alquimista - Paulo Coelho)



“Eu sabia que me encontrarias
Sempre te chamei
Acendi um farol no peito
E sabia que te guiaria.
E quando me encontraste
Calei a voz
Apaguei a luz
Porque em silêncio
E no escuro te amo
E no escuro e calada
Te guardo dentro de mim.”

(Farol - Ana Lua)

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Me gusta así - Sara y Lucas




Me gusta así – Michelle Jenner


No se porque, me gusta así, tenerte tras mi espalda.
Pintandome, palabras tu, estate quieto y ven aquí.
Eres como un niño, grande.
Manejando un tanque, de papel.

Di que todo esto, tan solo es un vendaval,
y me haré cometa.
Di que todo esto, tan solo es una canción,
y caeré rendida.

No se porque, me gusta asi, que nadie sepa lo que es.
Saltandome, las reglas voy, a imaginarme un dia mas.
En el porche de cualquier motel.
Y hacer cosquillas en tus pies.

Di que todo esto, tan solo es un vendaval,
y me haré cometa.
Di que todo esto, tan solo es una canción,
y caeré rendida.

Di que todo esto, es tu universo especial
y seré un planeta
Di que todo esto, es una peligración
y arriesgarré la vida

Cuando pasas cerca, es dificil respirar.
Y si te veo temblar, se que estas, igual que yo,
dos burbujas de jabon, que no paran de subir.
Este es un nuevo Big Bang,
este es, nuestro Big Bang.

Di que todo esto, tan solo es un vendaval,
y me haré cometa.
Di que todo esto, tan solo es una canción,
y caeré rendida.

Di que todo esto, tan solo es un vendaval,
y me haré cometa.
Di que todo esto, tan solo es una canción,
y caeré rendida.

Di que todo esto, es tu universo especial
y seré un planeta
Di que todo esto, es una peligración
y arriesgarré la vida

Di que todo esto, tan solo es un vendaval
y arriesgaré la vida

Di que todo esto tan solo es una canción

Di que todo esto, tan solo es un vendaval
y arriesgaré la vida

Di que todo esto tan solo es una canción




"Na verdade o que eu quero é impossível...
O que eu quero é perfeito demais...
Não existe um amor tão sublime
Por entre os mortais"

(Flor e Colibri - Daniel)

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

"São sempre tão compridos quando não te vejo, meu amor, e tão curtos quando chegas, apesar de conseguires fazer parar sempre os ponteiros do relógio"



“Há momentos que nos ficam para sempre, que guardamos em segredo e no silêncio, para nada nem ninguém lhes possam tocar. São só nossos. A sua importância é incomensurável e por isso pertencem a outra dimensão. A dimensão rara e perfeita que se sente em certas músicas ou em tardes de Verão, em que nós somos mesmo nós e, apesar disso, conseguimos estar em paz."

(Aviões de papel - Margarida Rebelo Pinto)




“Nós temos instantes.
É isso que são, breves ocasiões feitas de presença mútua.
Às vezes, são uns segundos apenas mas vêm carregados de toda a consistência do tempo que nos antecede.
Reparo neles, não depois, mas sim no preciso momento em que acontecem, é aí que lhes dou espaço para existirem, dou-lhes intenção para que se suspendam e, em troca, eles permanecem.
Guardo-nos assim, interiorizo-nos assim.
Interessante verbo este - "interiorizar". Fui ao dicionário ver como o português paginado o define e lá diz: "tornar interior; trazer para dentro de si".
Já viste bem? Eu agarro nos nossos instantes e torno-os interiores a mim, trago-os para dentro e guardo-os por debaixo da pele, tornam-se parte do que sou.
Percebes agora como vives em mim?”

terça-feira, 21 de outubro de 2008

"A verdade é que não te amo com meus olhos que descobrem em ti mil defeitos, mas com meu coração, que ama o que os olhos desprezam" (Shakespeare)




“A verdade de outra pessoa não está no que ela te revela, mas naquilo que não pode revelar-te. Portanto, se quiseres compreendê-la, não escutes o que ela diz, mas antes, o que não diz.”
(Khalil Gibran)



“Não me dêem fórmulas certas, porque eu não espero acertar sempre... Não me mostrem o que esperam de mim, porque vou seguir o meu coração. Não me façam ser o que eu não sou, não me convidem a ser igual porque, sinceramente, eu sou diferente. Não sei amar pela metade, não sei viver de mentiras, não sei voar com os pés no chão. Sou sempre eu mesma, mas com certeza, não serei a mesma para sempre!”
(Autor desconhecido)

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

"São tantas as vezes que somos prisioneiros de nós mesmos..."

“Sabe, eu me perguntava até que ponto você era aquilo que eu via em você, ou apenas aquilo que eu queria ver em você, eu queria saber até que ponto você não era apenas uma projeção daquilo que eu sentia, e, se era assim, até quando eu conseguiria ver em você todas essas coisas que me fascinavam e que, no fundo, sempre no fundo, talvez nem fossem suas, mas minhas, e pensava que amar era só conseguir ver, e desamar era não mais conseguir ver, entende?”

(Caio Fernando Abreu)





"(...) Não me interessava se o meu objeto amoroso, um rapaz afinal igual a tantos outros com olhos de criança e andar elástico, me amava ou me queria, tal era a dimensão do que por ele sentia. E, sem nunca desistir, habituei-me à idéia de que o amor era amá-lo, mesmo na ausência, na tristeza, no vazio das minhas mãos que se davam uma à outra sem que uma terceira as agarrasse para me dizer:
- Estás enganada, é preciso outra pessoa para construir o amor.
Quando nos habituamos a dar, receber torna-se um exercício difícil, quase assustador. Quando vivemos numa elevação permanente, baixar à terra parece-nos torpe e pouco digno. Quando somos náufragos dentro de nós mesmos, todas as praias são miragens e esquecemo-nos de procurar um porto de abrigo. E habituamo-nos a uma tristeza permanente que nos faz ver o mundo desfocado e que nos protege da luz que já fomos.
É muito difícil voltar a amar. Amar sem tempo, sem exigências, sem medo. Amar por amar, querer sem pensar, sonhar sem recear, deixar o barco partir outra vez. O barco balança mas a âncora não sobe, as velas enrolam-se de recato e cansaço, o vento não sopra e muito pouco muda.
Mas porque é impossível sobreviver no deserto ou navegar para sempre, há instantes de amor, momentos perfeitos em que sentimos outra vez o sangue a ferver, os olhos mudam de cor e as mãos voltam, por breves segundos, a entrelaçar-se, quando alguém nos diz ao ouvido:
- Estás enganada, pode ser isto o amor.
E pode, e deve e nós até queremos que seja, mas o coração não obedece a nada senão à sua própria vontade e o amor continua a ser um mistério que não sabemos como começa nem quando acaba. "I guess i’m luckier than some folks/I knew the thrill of loving you"(Acho que estou mais sorte do algumas pessoas / Eu sabia que a emoção de te amar), canta o Chet Baker enquanto escrevo estas linhas para nelas guardar instantes perfeitos que desejaria transformar numa vida inteira. Mas a vida é isto: acho que tenho mais sorte que os outros, pois já amei alguém. Agora, aprendi a amar a vida, a cor da lua quando enche, o tempo que passamos juntos, tu e eu, num sossego só nosso, feito de pequenos instantes perfeitos que se vão dissolvendo na espuma dos dias.”

(Instantes perfeitos - Margarida Rebelo Pinto)

domingo, 19 de outubro de 2008

Only Hope - Mandy Moore




ONLY HOPE (Única Esperança) - Mandy Moore


There's a song that's inside of my soul
(Há uma música dentro da minha alma)

It's the one that I've tried to write over and over again
(É a que eu tentei escrever de novo e de novo)

I'll wake in the infinite cold
(Estou acordada no frio infinito)

But you sing to me over
(Mas você canta para mim)

And over and over again
(E novamente e novamente)

Refrão:
So I lay my head back down
(Então eu abaixo minha cabeça)

And I lift my hands and pray
(E junto minhas mãos e rezo)

To be only yours I pray
(Para ser somente sua, eu rezo)

To be only yours I know now
Para ser somente sua eu sei agora

You're my only hope
(Você é minha única esperança)


Sing to me the song of the stars
(Cante para mim a canção das estrelas)

Of your galaxy dancing and laughing and laughing again
(Da sua galáxia dançando e rindo e rindo de novo)

When it feels like my dreams are so far
(Quando sentir que meus sonhos estão longe)

Sing to me all the plans that you have for me over again
(Cante para mim os planos que você tem para mim novamente)


Refrão


I give you my destiny
(Eu te dou meu destino)

I'm giving you all of me
(Estou me dando por inteira)

I want your symphony
(Eu quero sua sinfonia)

Singing in all that I am
(Cantanto tudo o que sou)

At the top of my lungs
(No máximo dos meus pulmões)

I'm giving him all I have
(Eu estou dando tudo que tenho)

Refrão




“Nada espero desta vida. Insisto apenas em viver, continuar vivendo. Viver ao seu lado! Da morte sim, eu espero. Espero pena e compaixão. Quando ela chegar, o meu último desejo seria estar ao seu lado. Morreríamos juntos, duas almas vagando pelo espaço. Sentindo o céu e contemplando o infinito, nos amando como loucos já esquecidos. Fomos felizes até nesses últimos momentos, nesses últimos lamentos. Mas o que foi que lamentamos? Deveríamos ter nos conhecido antes, vivido mais e nos amado ainda mais! ALMAS APAIXONADAS."

(Autor desconhecido)

sábado, 18 de outubro de 2008

"Porque se a vida é um eterno regresso a casa, a amizade é um amor eterno"

"Olho para ti e vejo um pouco do que já fui, os teus sonhos são parecidos com os meus, as tuas mãos têm a temperatura das minhas. Lembras-me uma tatuagem daquelas que se colam com água e depois nunca mais saem e eu gosto que faças parte dos meus dias e gosto de fazer parte dos teus e gosto ainda mais de saber que pode ser para a toda a vida.
Os amigos não se fazem, reconhecem-se, disse o poeta que escreveu e de repente, não mais que de repente... de repente, tudo pode acontecer, basta um instante, as pessoas cruzam-se por acaso para nunca mais se separarem, e é então que percebemos que nada é por acaso, que afinal estar naquele lugar àquela hora era apenas a forma de nos aproximarmos e ficarmos mais ricos, mais cheios, melhores.
Tu já sabias que ia ser assim, tens o olhar dos adivinhos e a intuição dos grandes sábios, mas eu não fazia idéia nenhuma e por isso vou saboreando o presente como este presente que a vida me deu, a tua amizade, o teu tempo, a tua atenção, a tua discrição, a tua lealdade, a tua estima e preocupação, o teu bem querer, o teu conforto, pensando que a vida é grata e atenta e nos vai dando o que precisamos, basta estar atento aos sinais e saber segui-los com cuidado e humildade, aceitando os desvios e enfrentando os inevitáveis precipícios, descansando sempre que é preciso, sem nunca parar, sem nunca desistir, sem entregar as armas nem o coração.
Daqui a dez ou vinte ou trinta anos, terás perdido o cheiro a leite da pele, eu terei rugas e uma cabeça coroada de cabelos brancos, mas quero que saibas que, quando não tiveres força para estar com mais ninguém, podes sempre vir ter comigo e descansar nas minhas histórias que te fazem rir e me fazem pensar que ainda tenho alguma graça, mesmo que o tempo me esbata os sonhos e me roube os ideais. E quero que venhas sempre com esse olhar de gato e esse andar de menino, ensinar-me coisas novas e descobrir comigo livros, discos, filmes e frases e viagens ao sul, saboreando o presente que a vida nos deu um ao outro quando nos cruzamos e decidimos que seria bom morar no coração um do outro."

(E de repente – Margarida Rebelo Pinto)




“Quero ser o teu amigo.
Nem demais e nem de menos.
Nem tão longe e nem tão perto.
Na medida mais precisa que eu puder.
Mas amar-te sem medida e ficar na tua vida,
Da maneira mais discreta que eu souber.
Sem tirar-te a liberdade, sem jamais te sufocar.
Sem forçar a tua vontade.
Sem falar, quando for hora de calar.
E sem calar, quando for hora de falar.
Nem ausente, nem presente por demais.
Simplesmente, calmamente, ser-te paz.
É bonito ser amigo, mas confesso é tão difícil aprender!
E por isso eu te suplico paciência.
Vou encher este teu rosto de lembranças,
Dá-me tempo, de acertar nossas distâncias...”

(Fernando Pessoa)

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

"Eu desistiria da eternidade para tocar em você..."

“Hoje eu acordei mais cedo e fiquei te olhando dormir. Imaginei algum suposto medo para que logo então pudesse te cobrir. Tenho cuidado de você todo esse tempo. Você está sobre meu abraço e a minha proteção. Tenho visto você errar e crescer, amar e voar, você sabe onde pousar. Ao acordar já terei partido, ficarei de longe escondido... Mas sempre de perto, de certo, como se eu fosse um humano vivo. Vivendo pra te cuidar, te proteger, sem você me ver, sem saber quem eu sou: se sou seu anjo ou sou seu amor. Afinal, quem eu sou? Seu anjo ou seu amor? Tenho asas? Anjos aparecem invisíveis. Humanos também quando amam. Quero dizer que já não importa mais saber de onde eu venho, se tudo que sou pra você é amor. E se ainda assim quiser voar, te levo comigo, te mostro as estrelas, outros alados, Deus, a vida celeste, e depois voltamos para nossa casa, até nos amarmos, até morrermos, para dizer que é seu anel. Sou seu amor na Terra e anjo no céu!”

(Anjo - Saulo Fernandes)







“Eu desistiria da eternidade para tocar em você...
Pois sei que de alguma forma você me percebe
Você é o mais perto do céu que posso chegar
Eu não quero voltar pra casa agora
O único gosto que sinto é o deste momento
E tudo o que eu tenho pra respirar é o seu amor
Porque cedo ou tarde isto pode acabar
Hoje à noite não te deixarei ir
Eu preferiria sentir o cheiro dos seus cabelos
Dar um beijo em sua boca
Tocar uma vez em sua mão
A passar a eternidade sem isto.”

(Filme: Cidade dos Anjos)

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Harry Potter e Ginny Weasley


“Tu olhas para uma pessoa, uma pessoa que sabes que não é uma pessoa qualquer, porque o teu olhar fixa-se nela e quando ela olha para ti e sente o mesmo que tu, sentes que alguma coisa vai acontecer. Não sabes nada ainda, mas intuis, intuis com os teus sentidos, com o teu corpo e às vezes com o teu coração que aquela pessoa pode ter qualquer coisa para te dar, que não sabes o que é, mas sabes que um dia vais descobrir e que esse dia pode ser nesse momento, e é então que tiras os dados do bolso e os lanças para cima da mesa.

(Seis e seis - Margarida Rebelo Pinto)




“Veio num sonho, certa noite. Ela o amava. Ele a amava também. E ainda que essa coisa, o amor, fosse complicada demais para compreender e detalhar nas maneiras tortuosas como acontece, naquele momento em que acontecia dentro do sonho, era simples. Boa, fácil, assim era. Ela gostava de estar com ele, ele gostava de estar com ela. Isso era tudo. Dormiam juntos, no sonho, porque era bom para um e para outro estarem assim juntos, naquele outro espaço. Não vinha nada de fora, nem ninguém. Deitada nua no ombro também nu dele, não havia fatos. Dormiam juntos, apenas. Isso era limpo e nítido no sonho que ela sonhou aquela noite.”

(Caio Fernando Abreu)

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

De ontem em diante - O Teatro Mágico




Uma linda poesia, declamada magistralmente por "O Teatro Mágico":


(Os opostos se distraem/ Os opostos se atraem...)

De ontem em diante serei o que sou no instante agora
Onde ontem, hoje e amanhã são a mesma coisa
Sem a idéia ilusória de que o dia, a noite e a madrugada
São coisas distintas
Separadas pelo canto de um galo velho
Eu apóstolo contigo que não sabes do evangelho
Do versículo e da profecia
Quem surgiu primeiro? O antes, o outrora, a noite ou o dia?
Minha vida inteira é meu dia inteiro
Meus dilúvios imaginários ainda faço no chuveiro!
Minha mochila de lanches?
É minha marmita requentada em banho-maria!
Minha mamadeira de leite em pó
É cerveja gelada na padaria
Meu banho no tanque?
É lavar carro com mangueira
E se antes um pedaço de maçã
Hoje quero a fruta inteira
E da fruta tiro a polpa... da p. tiro a roupa
Da luta não me retiro
Me atiro do alto e que me atirem no peito
Da luta não me retiro...
Todo dia de manhã é nostalgia das besteiras que fizemos ontem
.

(De ontem em diante - O Teatro Mágico)

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

O Poço - Pablo Neruda





Cais, às vezes, afundas
em teu fosso de silêncio,
em teu abismo de orgulhosa cólera,
e mal consegues
voltar, trazendo restos
do que achaste
pelas profundezas da tua existência.






Meu amor, o que encontras
em teu poço fechado?
Algas, pântanos, rochas?
O que vês, de olhos cegos,
rancorosa e ferida?

Não acharás, amor,
no poço em que cais
o que na altura guardo para ti:
um ramo de jasmins todo orvalhado,
um beijo mais profundo que esse abismo.

Não me temas, não caias
de novo em teu rancor.
Sacode a minha palavra que te veio ferir
e deixa que ela voe pela janela aberta.
Ela voltará a ferir-me
sem que tu a dirijas,
porque foi carregada com um instante duro
e esse instante será desarmado em meu peito.

Radiosa me sorri
se minha boca fere.
Não sou um pastor doce
como em contos de fadas,
mas um lenhador que comparte contigo
terras, vento e espinhos das montanhas.

Dá-me amor, me sorri
e me ajuda a ser bom.
Não te firas em mim, seria inútil,
não me firas a mim porque te feres.

(O Poço – Pablo Neruda)

13 de outubro: Dia do Terapeuta Ocupacional

TERAPEUTA OCUPACIONAL

Profissional da área de saúde, o terapeuta ocupacional tem como principal função trabalhar na promoção da qualidade de vida dos pacientes e na prevenção da incapacidade dessas pessoas. É este profissional que durante as atividades de prevenção e reabilitação, busca retomar a autonomia e a independência das pessoas que, por algum motivo, possuem alguma disfunção ou seqüela.
O terapeuta ocupacional utiliza vários recursos para restaurar a capacidade dos pacientes e fazê-los voltar a realizar as suas atividades cotidianas sem a ajuda de ninguém. Por exemplo: uma pessoa que sofre um derrame pode ficar com alguma seqüela e ter um lado do corpo paralisado. Isso provoca uma falta de autonomia nas atividades que eram da sua rotina, como, por exemplo, dificuldade para comer sozinho ou escovar os dentes.
"O terapeuta ocupacional vai trabalhar na reorganização da vida deste paciente que tinha uma vida normal e agora enfrenta uma dificuldade. É uma atividade diferente da ação do fisioterapeuta, que vai atuar mais na recuperação da parte física e motora do paciente. O terapeuta atua na questão emocional, de forma a ajudar essa pessoa a voltar à sua rotina", explicou a professora Liana Maura Nakeb Tannuf, diretora da Faculdade de Terapia Ocupacional da Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas).
Segundo a professora Pola Maria Poli de Araújo, coordenadora do curso de terapia ocupacional da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), cabe ao terapeuta ocupacional atuar nas atividades que faziam parte da rotina do paciente. "Vamos ensiná-lo, por exemplo, a voltar a calçar o sapato sozinho; a segurar o garfo e colocá-lo na boca sem derrubar a comida; vamos ensiná-lo a se vestir sem precisar da ajuda de outra pessoa", explicou.
Outro exemplo é no caso de um paciente com paralisia cerebral. O terapeuta ocupacional vai auxiliá-lo nas atividades de rotina e vai "entortar" o cabo do garfo ou da colher, por exemplo. Também vai colocar proteções na borda do prato para evitar que o alimento caia para fora. "Nós enxergamos o paciente como um todo para promover a ele o máximo de independência possível", disse a professora Pola.
De acordo com a professora Rita de Cássia Araújo, coordenadora do curso de terapia ocupacional da Universidade Estadual Paulista (Unesp), a carreira do terapeuta ocupacional tem uma marca social muito forte. "Quando atendemos um paciente, não pensamos apenas nos aspectos físicos e motores. Olhamos esse indivíduo como um todo e observamos quais são as atividades de rotina que estão prejudicadas. Temos que ter um olhar mais sensível", disse.







Quando eu for grande, quando eu crescer, vou ser um Terapeuta Ocupacional!

Um dia as crianças vão brincar de ser T.O.

E
Quando eu for um Terapeuta Ocupacional:
vou me engajar na luta antimanicomial
vou apoiar pelo fazer e pelo diálogo a construção coletiva
vou lutar pela inclusão e abolir ao máximo, mesmo que movido pela ilusão,
o sentimento de estrangeiro no próprio território

Quando eu for um Terapeuta Ocupacional:
vou dançar para refletir e transformar
vou brincar para refazer o andar, o pegar e o olhar
vou cantar e encantar
vou contar histórias e sonhos despertar

Quando eu for um Terapeuta Ocupacional:
vou trocar o hospitalismo pela hospitalidade
vou sofrer o necessário para compreender
vou me divertir o necessário para motivar
vou adotar a auto-estima como filha da minha ousadia

Quando eu for um Terapeuta Ocupacional:
vou dar sentido à palavra com simples tubos de cola, pois a vida perde o sentido
quando as palavras são "palavras, palavras, nada mais do que palavras"

Enfim, quando eu for um Terapeuta Ocupacional:
vou lutar para que as crianças continuem a brincar de ser professor, dentista e médico,
de ser bombeiro, engenheiro e enfermeiro,
de ser fisioterapeuta, fonoaudiólogo e ator, de ser mágico,
CUIDADO E AMOR

(Mario Battisti)

domingo, 12 de outubro de 2008

"Sei que sou capaz de resistir a você. Mas nunca ao seu doce olhar, que tantas vezes me enfeitiçou..."




They do not love that do not show their love. E o amor foi feito para ser mostrado, dentro e fora da cama”.

(William Shakespeare)

















"Concordo com você quanto ao amor verdadeiro e também quanto ao desejo verdadeiro. Ele não é feito de lingerie preta, mas de pés descalços, cabelo despenteado e batom borrado."

(Autor desconhecido)

sábado, 11 de outubro de 2008

Resposta - Skank




Música e clipe simplesmente perfeitos...

Um pequeno trecho:


"Sem mais eu fico onde estou
Prefiro continuar distante"

(Resposta - Skank)

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

Meus sonhos, seus sonhos...


“Há quem diga que todas as noites são de sonhos. Mas há também quem garanta que nem todas, só as de verão. No fundo, isso não tem importância. O que interessa mesmo não é a noite em si, são os sonhos. Sonhos que sonhamos sempre, em todos os lugares, em todas as épocas do ano, dormindo ou acordado.” (Sonhos de Uma Noite de Verão - Willian Shakespeare)








“Matar o sonho é matarmo-nos. É mutilar a nossa alma. O sonho é o que temos de realmente nosso, de impenetravelmente e inexpugnavelmente nosso.”
(Fernando Pessoa)

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

Ana e o Mar - O Teatro Mágico




Uma das músicas mais lindas que já tive o prazer de ouvir...


Um pequeno trecho, que diz muito:


"Onde já se viu o mar apaixonado por uma menina?
Quem já conseguiu dominar o amor?
Por que é que o mar não se apaixona por uma lagoa?
Porque a gente nunca sabe de quem vai gostar?"

(Ana e o Mar - O Teatro Mágico)

"Desesperada. Esse caminho nunca traçado, no qual jamais encontrarei você"


Por beijos que nunca tive, já perdi todo o fôlego o qual depois se
escondeu

Eu criei até memórias de histórias que nunca passamos
E não demorei pra te perceber
Eu quero, mas não quero ter você
Chego a me perder nas esperanças que você parece ter e me escondo
Me escondo porque não acredito, me escondo em qualquer ponto dessa
distância,

Pois sei que você nunca vai me achar
E digo mais, eu sei que você saberia me amar
Mas é platônico, é tortura
E não posso dizer que desisto, pois eu guardo
Dentro de mim a certeza de nunca ter tentado
Não persisto, pois diante vem a dor de você já ter me encontrado
Então guardado fica esse alívio de saber como teria sido caso eu
deixasse acontecer

Desesperada. Esse caminho nunca traçado, no qual jamais encontrarei você.

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

"Eu queria ter apenas a coragem suficiente para dizer o que sinto por você. Tocar em sua pele e sussurrar: Eu Te Amo"

“Às vezes penso se um dia terei um lugar em seu coração. Se um dia você ira me tirar dessa mágoa que me consome cada vez mais quando te vejo ao lado de outra. Como gostaria de te esquecer por um único momento. Ou tirar esse amor de mim, onde eu sei...
Levarei até mesmo, depois da morte. Às vezes me pergunto se um dia terei você somente para mim, ou tudo o que passa dentro de mim um dia irá passar e me verei mergulhada na escuridão. É fácil fechar os meus olhos e sonhar com você ao meu lado; seus beijos, seu toque e sua voz sussurrando que me ama ao pé de meu ouvido. Mas é doloroso quando eu os abro e me vejo sozinha... Sem você, aqui, ao meu lado.”

terça-feira, 7 de outubro de 2008

O prólogo e o resto...



Sobre mim (um breve prólogo):


“Já não há caminhos fáceis à nossa frente; temos de contornar os obstáculos, pular por cima deles – e isso porque temos de viver, seja qual for a extensão do desastre havido”.(LAWRENCE)




Eu sinceramente penso que algumas linhas são insuficientes para definir a complexidade do meu ser. E não, não pensem erroneamente que estou sendo arrogante, nem tampouco convencida. Acreditem, a complexidade de meu ser nunca foi para mim motivo para orgulho, visto que não posso enquadrá-la na categoria “minhas qualidades”, nem sequer na subcategoria “pontos positivos”. Sendo assim, não vou encher esse espaço de inverdades ou de vazios (palavras falsas soariam como grandes lacunas, na minha percepção). Não que seja de meu feitio usar mentiras para me descrever, porém, sei que, na tentativa de descrever o que nem eu mesmo sei, correria um grande risco de falar sobre quem eu queria ser, e não sobre quem eu sou de verdade. (Isso me lembra, invariavelmente: “Cuida de mim, enquanto eu finjo que sou quem eu queria ser” – O Teatro Mágico).

Também não tomarei o tempo dos que lerão esse breve esboço, com baboseiras e frases feitas. Com lugares-comuns e palavras soltas. Então apenas para não deixar o vazio...

Uma frase...


Na verdade o que eu quero é impossível, o que eu quero é perfeito demais.
Não existe um amor tão sublime por entre os mortais".

(Flor e Colibri - Daniel)


Uma música...


Pra falar verdade, às vezes minto

Tentando ser metade do inteiro que eu sinto

Pra dizer às vezes que às vezes não digo

Sou capaz de fazer da minha briga meu abrigo

"Tanto faz" não satisfaz o que preciso Além do mais quem busca nunca é
indeciso

Eu busquei quem sou

Você pra mim mostrou

Que eu não sou sozinha nesse mundo.

Cuida de mim enquanto não me esqueço de você

Cuida de mim enquanto finjo que sou quem eu queria ser.

Cuida de mim enquanto não me esqueço de você

Cuida de mim enquanto finjo... Enquanto fujo...

Basta as penas que eu mesmo sinto de mim

Junto todas, crio asas, viro querubim

Sou da cor do tom, sabor e som que quiser ouvir

Sou calor, clarão e escuridão que te faz dormir

Quero mais, quero a paz que me prometeu

Volto atrás se voltar atrás assim como eu.

Busquei quem sou

Você pra mim mostrou

Que eu não estou sozinha nesse mundo.

Cuida de mim enquanto não me esqueço de você

Cuida de mim enquanto finjo que sou quem eu queria ser.

Cuida de mim enquanto não me esqueço de você

Cuida de mim enquanto finjo... Enquanto fujo...

(O Teatro Mágico - Cuida de mim)



E, lembrando da genial peça de teatro, escrita pelo inglês William Shakespeare no início do século XVII, “Hamlet, o príncipe da Dinamarca”, onde Hamlet encerra a peça, dizendo ao morrer, eu também digo: “The rest is silence...



N/A: “O resto é silêncio...”